Fonte: contabilizei.com.br
Os empresários nascem das mais diversas formas, você sabia? Podem ser profissionais liberais ou autônomos que viram na criação de uma empresa melhor rentabilidade para o seu trabalho, aquele empreendedor raíz que iniciou um pequeno comércio sem registro e agora quer formalizar, ou mesmo aposentados que estão migrando para uma nova forma de vida
As variáveis são inúmeras, mas a gente sabe que quando se dá o primeiro passo para abrir uma empresa você imediatamente se encontra com uma série de dúvidas e inquietações, lembrando daquelas falas comuns como “ter empresa é uma enorme dor de cabeça”.
Este artigo é pra mostrar pra você que o Brasil avançou muito no sentido de dar oportunidade aos empreendedores para avançarem rumo a formalização, e também para que não haja dor de cabeça mas sim vantagens em ser empresário no país. Além disso, hoje diversos serviços facilitam a sua vida (mesmo!), e a forma de montar o seu negócio pode ser bem mais simples do que você pensa. Vem com a gente!
Quanto custa abrir um CNPJ?
O primeiro desafio de que muitos falam é que a formalização tem custo elevado, mas esse justamente é um mito que se mantém do passado. Embora ainda possa ser feito de forma um pouco mais cara, conforme as escolhas que o empreendedor fizer, há modelos de abertura de empresa inclusive gratuitos – e isso faz toda a diferença.
A primeira regra para quem vai abrir uma empresa é saber qual tipo de empresa deve ser escolhido. A escolha leva em conta características do seu negócio, como o faturamento da empresa, ter ou não mais de um sócio e o tipo de atividade econômica desenvolvida (de acordo com o CNAE – Cadastro Nacional de Atividades Econômicas).
Conforme o tipo de empresa a ser aberto, o custo pode ser muito baixo – o Governo Federal mantém atualmente o MEI – Microempreendedor Individual, que é um tipo de empresa muito simples, de apenas um sócio, que é aberto sem nenhum custo e mantém taxas mensais reduzidas, justamente para fomentar a formalização de quem é realmente um pequeno empreendedor.
Se a empresa estiver em outro patamar, e não enquadrada nas regras para ser MEI, o custo da abertura pode chegar próximo aos R$2000, incluindo todas as etapas do processo, com a contratação tradicional de um contador, e as taxas cobradas pelas esferas Federal, Estadual e Municipal.
Ninguém pode abrir a empresa sem arcar com as taxas públicas, mas elas são apenas parte desse valor – não chegam a somar R$1000, em geral. As variações são conforme a cidade e o Estado, bem como de acordo com o porte da empresa em questão.
O que também faz diferença nessa soma é o valor que se paga por uma assessoria contábil que faça a parte necessária do trabalho, na comunicação com os diferentes órgãos. É nessa hora que você precisa pesquisar e conhecer serviços diferenciados, como os da Contabilizei.
Escolha o Tipo de Empresa
Conforme comentamos, a primeira decisão é sobre o tipo de empresa, ou a sua natureza jurídica. Embora o MEI seja a opção de menor custo tanto para abertura quanto para manutenção, as limitações impedem a abertura para quem fatura mais do que R$81 mil por ano, e somente atividades que estão na Tabela MEI são permitidas.
Há ainda outros tipos de empresa para quem está sozinho no empreendimento: o EI (Empresário Individual), a EIRELE (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e a SLU (Sociedade Limitada Unipessoal). Cada tipo de empresa tem suas particularidades. No EI, por exemplo, não há separação do patrimônio pessoal da empresa. Já na EIRELE, é preciso um capital social no valor de 100 salários mínimos vigentes. Já a SLU, que é o mais novo tipo de empresa criado, une algumas características dos outros dois modelos apresentados, sendo proposta também para somente um sócio e mantendo a separação dos bens pessoais do patrimônio da empresa.
Também existe mais de um tipo de empresa para quem tem sócios. O tipo mais comum de empresa para quem tem sócios no negócio é a Sociedade Limitada (LTDA). A empresa é definida, fundamentalmente, com a redação de um Contrato Social, documento onde vão estar registrados todos os pormenores da existência desse negócio: nele constam quem são os sócios e como se dividem as cotas da empresa em relação a eles, podendo um dos participantes ter maior controle sobre a sociedade.
Sócios de determinadas profissões, consideradas intelectuais e regulamentadas, podem manter ainda uma Sociedade Simples Limitada. Este é o tipo de empresa indicado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para os escritórios de advocacia, por exemplo.